quarta-feira, 10 de junho de 2015

A Cruz ou EU

Sabe qual é o problema central entre a Cruz de Cristo e nós?
A Cruz nos tira do centro!

A Pós modernidade fala da autonomia e dá superpoderes aos sentidos e instintos humanos. As decisões a cerca do que é bom e permitido, antes de passar pela razão, passa pela "peneira" dos sentidos. O prazer e a felicidade individual são os árbitros finais.

A liberdade dada pela Cruz do Cristo e pela Graça Divina,inclui tirar o controle do inconsciente (e dos instintos) e das sensações, tornando nossos atos, um ato volitivo, ou seja um ato precedido por escolha e decisão racional, mediados pela pessoa do Espirito Santo.

Você já parou para pensar que o autodomínio é uma função para nosso bem-estar?

Sabe aquela sensação de que você não tem controle sobre o que faz, sobre quem ama e/ou deseja?
A sensação de que não controla seus pensamentos? 

O evangelho de Cristo alcança estas esferas da nossa vida, nos fazendo conscientes, pela a ação do Espirito Santo em nós, de coisas que antes não eram conscientes, e que nos levavam a fazer tudo guiado por sensações e instintos. Com a conversão temos a oportunidade de desenvolver o auto-dominio.

Ao dizer: "Não escolho quem amar!" ou  "Nas coisas do coração ninguém manda!" você prova que não é livre, mas escravo de você mesmo e de seus instintos. Este é o Homem no Centro de que trata a pós-modernidade.

A verdade é que se a sua fé no Cristo não te faz livre da escravidão, te auxiliando a desenvolver auto-dominio, auto-estima (que na verdade é o reconhecimento da estima de Deus por você) e identidade ajustada (ajustada Nele e por Ele), então é hora de repensar a sua visão sobre a Cruz.

Se a tua religião não leva as pessoas a conhecerem a pessoa de Cristo que traz liberdade do cativeiro da repetição das velhas ações, e dos instintos humanos (e não falo só de sexualidade), então você precisa repensar sua visão da Graça.

O Cristianismo verdadeiro não trata de religião, mas de tirar o Homem do Centro. O Cristianismo tira o homem/mulher da Cruz, colocando Cristo no lugar, o mediador da nova Aliança.

Hoje, o Cristo vivo é então a Aliança entre um Deus de amor e Graça e um Homem/Mulher VERDADEIRAMENTE LIVRE!




terça-feira, 29 de maio de 2012

Tudo bem com você?

Sabe aquela cara amarela de todo dia a dizer: Oi, tudo bem?E a outra responde:Tudo bem, e você?
Tudo jóia...
E cada um segue seu rumo..


Mas se esta tudo bem pra todo mundo, porque nada vai tão bem no mundo todo?
O que é estar bem nos dias atuais?
Estar bem é estar feliz? Ser rico? Ser magro?
Alguns estudiosos da renomada Harvard afirmam que a felicidade tem mais a ver com a genética individual e causas cerebrais, do que com as experiências vivenciadas. A função da medicina e da psicologia seria, então, a de desenvolver técnicas e remédios para que as pessoas tivessem condições de desenvolver novas sensações de prazer. O que justificaria afinal o uso e abuso das diferentes substancias que ativam os neurônios do prazer.

Já reparou como toda livraria tem uma sessão de auto-ajuda?
Vá a qualquer livraria e encontrará diferentes livros sobre como ser feliz ou sobre como enriquecer rápido. Se souber como as coisas funcionam e como fazer, você simplesmente fará. (Just do it!)*

Este pragmatismo do pós-modernismo ensinado nas universidades é refletido nas diferentes questões do dia-a-dia.  O pragmatismo vem estreitamente ligado à experiência que funciona. O perigo do pragmatismo é que a experiência funciona para os outros também.

Geralmente, em jantares de homens de negócios ou em chás promovidos por mulheres cristãs, sempre alguém é convidado para testificar de como Jesus funciona para nós e como tem sido "muito gostoso" ter uma experiência com Jesus. A testemunha diz: "Jesus foi uma experiência muito boa para mim. Funcionou para mim." Uma pessoa não cristã presente no auditório, pode perfeitamente afirmar: "As experiências do Espiritismo para mim foram extraordinárias. Funcionaram para mim." Quando isto acontece, ninguém poderá contestar a experiência do outro, porque o paradigma, o que vale como verdade, é a experiência do que "funciona". Nenhum cristão pode convencer alguém de que a experiência com Cristo é melhor do que a do espiritismo, ou de outra religião qualquer. É esse perigo que podemos enfrentar quando revertemos o paradigma do conhecimento da verdade objetivamente revelada para o da experiência que funciona.

A grande questão é que estamos vivendo um tempo em que o imediato é urgente. O prazer, o sucesso e a satisfação plena são buscadas a todo custo, e ao prazo mais curto de tempo.

Mas é certo que existe uma preço a se pagar, e o preço pode nem ser sobrenatural. Pode ser o custo do agora: a alienação.
O escritor russo Fiódor Dostoievski escreveu no fim do século 19, em “A Sentença”: “Preferiria viver como os animais, que são inconscientes. Parece-me que a consciência, longe de cooperar para a harmonia geral, é causa de cacofonia, visto como me faz sofrer. Olhem as pessoas que são felizes neste mundo, as que consentem sofrer! São precisamente os que parecem com os animais, que se aproximam da besta pelo desenvolvimento limitado da consciência, os que vivem vida brutal, que consiste unicamente em comer, beber, dormir e procriar”.

Arnaldo Jabor em um de seus artigos no jornal O Estado de S. Paulo afirma que “felicidade é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar alguém a ser consumido. Felicidade é ter um bom funcionamento... Hoje, nós somos extensão das coisas. Fulano é a extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser um eletrodoméstico, um ‘avião’, peituda, bunduda, o homem quer ser uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente e, mais que tudo, um grande pênis voador sem flacidez e angústias. Confundimos nosso destino com o destino das coisas”.  Assim como Dostoievski, Jabor entrega-se a ideia de que “Para a felicidade, só nos resta ‘não ver’. Fechar os olhos”.
Seria bom ter coragem suficiente para preferir a alegria que vem de Cristo que diz: TODAS AS COISAS COOPERAM PARA O BEM DOS QUE AMAM A DEUS, do que optar pelas coisas que cooperam para o prazer e o sucesso imediato... Abrir os olhos para ver o mundo real, se importar e orar.


E aí, como vai você?

* Pr.Ed Rene em Vivendo com Propósitos.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Peço licença hoje, para usar as palavras de um sábio e engraçado Pastor Claudio Duarte.
ai vai....

Poesia da Família

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Poesia da Família


Existem certas pessoas carentes de entendimento
Que acham que não foi Deus que criou o casamento
A princípio lhes parece que não foi conveniente
Unir dois seres avessos, de fato bem diferentes


Mas nós que somos cristãos e temos boa memória
Conhecemos muito bem como surgiu essa história
Adão andava ocupado trabalhando com capricho
Se esforçando o dia inteiro pensando em nome de bicho
Era tigre, porco, tatu, macaco, alce, leão
Adão andava inspirado e foi mesmo abençoado com tanta imaginação
E é possível que o sujeito também tenha reparado
Que todo animal macho tinha uma fêmea do lado
E o Senhor demais atento sondando-lhe o coração
Sentiu que era preciso dar um fim à solidão e disse:
“Adão, filho querido, não quero te ver tão só. Far-lhe-ei uma companheira,
uma jóia de primeira, da costela e não do pó”

E pondo Deus em ação aquilo que pretendia
Nocauteou o nosso Adão dando início à cirurgia
E Deus cerrou-lhe a costela pondo carne no lugar
E assim fez a princesa esperando ele acordar

Quando o varão despertou daquele sono pesado
O corte da cirurgia já tinha cicatrizado
Então Deus trouxe a varoa e entregando-a a Adão
Ouviu um brado de glória e a seguinte exclamação
“Ela é carne da minha carne, ela é osso do meu osso”
E Adão foi prá galera e fez aquele alvoroço

A partir daquele dia o homem bem mais ocupado
Deixou para trás muito bicho sem nome catalogado
E até hoje rola um papo machista e bem corriqueiro
Que o homem é mais importante porque foi feito primeiro

Algumas mulheres se irritam e afirmam de arma em punho
Que a vida da obra prima vem sempre após o rascunho
Mas há também homens que falem e há quem acredite
Que Deus fez Adão primeiro para Eva não dar palpite

Mas isso é irrelevante para o sucesso da vida a dois
Para ser feliz não importa quem veio antes ou depois
Porque Deus fez tudo perfeito e discorde quem quiser
Mas o melhor da mulher é o homem e o melhor do homem a mulher

Pastor Cláudio Duarte

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Fique sozinho ou seja dependente!

Os relacionamento estão fragilizados na sociedade atual! Mais isso não é mais novidade!

Já é lugar comum a fala do sociólogo Zygmunt Bauman autor no livro Amor Líquido, que afirma que a sociedade atual prefere tudo o que está pronto e acabado do que a insegurança das coisas inacabadas, ou "por fazer". O sentimento de instabilidade e vulnerabilidade que inspiram os inícios de relacionamentos não combinam com os ideais apregoados pela pós pós modernidade.

Penso que a única coisa que se encontra solidificada é essa falsa ideia que se tem de liberdade. Sabe, essa idéia que paira no ar de que estar com o outro é abrir mão da liberdade. Doce ilusão!

Se quem dá liberdade a você é você mesmo, esta apenas se iludindo de que é livre. Você  na verdade é alguém sozinho pensando que é livre. Mas quando você tem alguém, e este alguém o libera, de forma responsável para a vida, isto passa a ser liberdade.

A liberdade só pode ser liberdade real se for a outra face do amor. E amor, só é possível em relação a algo ou alguém. Se você não tem alguém que te ame, a liberdade não é de fato liberdade, é solidão. É estar liberado de compromisso simplesmente por se estar sozinho. É ter um falsa "autonomia" por não se ter com quem compartilhar as decisões e os pertences.

A Liberdade verdadeira, só pode ser experimentada, quando se é amado, muito amado por alguém e ainda sim ser livre para ser quem você é. É poder escolher ser diferente para fazer o outro que o ama, uma pouco mais feliz.

Mas as pessoas estão tão habituados a receber as coisas prontas e de forma imediata, que investir em pessoas e relações ficou trabalhoso demais para alguns. O preço a pagar? A velha Solidão!

Ontem, estive conversando com algumas moças na faixa dos 30 anos, todas solteiras. Sua queixa principal gerava em torno de como os homens não querem compromisso. Ao mesmo tempo, (re)afirmavam o velho jargão do "Antes só do que mal acompanhada", afinal, "ninguém muda ninguém". Falavam que a geração atual possui homens muito fragilizados e sem iniciativa. Diziam: Os homens estão "molengas de mais!".

Bom, devo dizer que a musica do Michel Teló faz jus a palavra das meninas: "Ai, se eu te pego, ai se eu te pego..." - Vai lá e, ao menos, fala com ela cara! Tenho vontade de falar! Mas claro, muitos me acharão "machista" por dizer isso. Sim, porque agora, mandar o homem tomar iniciativa, pagar a conta e abrir a porta do carro é ser machista. Afinal, a mulher não precisa mais disso!!!

Mas a verdade é: Os homens perderam a atitude, e as mulheres estão mandonas demais e independentes demais! Só não sei o que aconteceu primeiro, "O ovo ou a galhinha!"

Saiba de uma coisa: Relacionamento, qualquer que seja, dá trabalho! Precisa de renuncia e dependência. Isso, mesmo: Prontidão para ser DEPENDENTE!

Essa é uma premissa fundamental: Se você quer um relacionamento duradouro, precisa estar disposto a abrir mão de um pedaço do seu espaço; precisa ser mais flexível com seus gostos, e acima de tudo, precisa aprender a PRESTAR CONTAS.

Sim, a PRESTAÇÃO DE CONTAS faz parte de todo o relacionamento. Dar a alguém satisfação de sua vida e sentimento faz com que você seja parte de uma relação. Isto é COMPARTILHAR a vida com alguém!

Você pode ser perguntar: Mas e se o outro não fizer o mesmo?
Bom....mas esta pergunta já virou desculpa pra tudo mesmo, então está tudo certo!
Sabe aquela história: Todo mundo faz!...então está tudo certo!

Comece mudando pequeno pensamento. Depois tenha algumas atitudes diferentes em relação as pessoas.E esteja certo, aos pouco, poderá experimentar a verdadeira liberdade:

LIBERDADE = AMOR + PERMISSÃO PARA SER LIVRE + LUGAR SEGURO PARA REGRESSAR.






Mas se preferir.....continue sozinho!

Boa semana!